quinta-feira, 14 de junho de 2012

Verdades para um mundo assustado

Quase todo mundo está com medo. Medo de virar a última página da história e ler em grandes letras: fim. Medo de que as previsões dos cientistas, ecologistas e religiosos se concretizem de uma vez. Medo de ver o nosso planeta transformado em cinzas e condenado a girar, para sempre, pelo espaço afora!

Por todos esses temores, faz sentido perder as esperanças? É razoável concluir que Deus não existe e que não há nada além daquilo que podemos ver e tocar?

Jesus sabia que nossa geração seria marcada pelo medo. Ele disse: “Os homens desmaiarão de terror, apreensivos com o que estará sobrevindo ao mundo; e os poderes celestes serão abalados. Então se verá o Filho do homem vindo numa nuvem com poder e grande glória.” Lucas 21:26 e 27.

            Os homens estão temerosos diante do que está acontecendo e na expectativa do que vai acontecer. Nunca uma geração esteve tão inquieta, tão ansiosa quanto a nossa. Homens e mulheres estão pulando de teoria para teoria, de especulação para especulação, de culto para culto. Estão tentando encontrar alguma razão para a existência e esperança.

Não temos que viver de um lado para o outro como um barco à deriva num mar de incerteza e medo. Em meio a todo esse desespero, existe um livro muito diferente: a Bíblia! Há certeza e esperança em cada uma de suas páginas! A Palavra de Deus oferece uma saída para o nosso dilema. Ela é cheia de esperança porque revela um Salvador e apresenta a cruz do Calvário no centro de tudo.

A Bíblia tem transformado inimigos em amigos, assassinos em seguidores de Cristo, homens imperfeitos em homens “segundo o coração de Deus”, e homens fracos e vacilantes em defensores destemidos da cruz. Esse é o Livro que vamos estudar juntos.

Mas como devemos estudar a Bíblia? Alguém pode dizer: “Não consigo entender a Bíblia. Com os Evangelhos não tenho dificuldade, mas não compreendo muita coisa além disso.” Outros acham o Velho Testamento cansativo. E o que dizer do livro de Apocalipse, com todos os seus símbolos? O que devemos fazer? Todos podemos ler as Escrituras do começo ao fim. Podemos saber, por nós mesmos, o que existe lá. Também é muito gratificante estudá-la por livros ou capítulos separados. Entretanto, se quisermos descobrir o que a Bíblia ensina sobre um determinado assunto, existe um modo mais direto, e Jesus o demonstrou no dia da Sua ressurreição.

Era tarde de domingo. Cristo andava com dois de Seus seguidores pelo caminho de Emaús. Os discípulos não sabiam quem era Aquele estranho e não podiam imaginar que fosse Jesus. Partilhavam com Ele do seu desapontamento, dizendo que Aquele que julgavam ser o Messias havia morrido como qualquer outro homem. Eles achavam que tinham cometido um engano. Jesus, “… começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras.” Lucas 24:27. O Salvador queria que aqueles homens percebessem que Ele era quem afirmava ser. Queria que eles entendessem que viera para morrer em nosso lugar. Esse foi o assunto naquela estrada. E Cristo o desenvolveu reunindo o que Moisés e os profetas tinham dito sobre Ele. Esse era Seu método de estudar as Escrituras.
Isso não era novidade, pois encontramos uma descrição assim no livro de Isaías: “Quem é que está tentando ensinar?, eles perguntam. A quem está explicando a sua mensagem? A crianças desmamadas e a bebês recém-tirados do seio materno? Pois o que se diz é: Ordem sobre ordem, ordem sobre ordem, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali.”

A Bíblia é um livro que tem transformado inimigos em amigos; tem transformado assassinos em seguidores de Cristo. 

Quem entenderá a mensagem? A quem Deus dará o conhecimento da Sua Palavra e da Sua vontade? Muitas vezes, sentimos que somente os líderes religiosos e os rabinos, os ministros e doutores em teologia podem entender a mensagem e, desta forma, deixamos essa tarefa para eles. Porém, por mais entendidos que eles possam ser, é indispensável que pesquisemos a Bíblia por nós mesmos. Há muita coisa em jogo e não podemos deixar que outros descubram as verdades para nós.

A Bíblia sugere um método simples, direto e seguro de estudá-la. O modo seguro é deixar que ela se explique sozinha. A melhor maneira de entender sua mensagem é juntar tudo o que os vários escritores têm a dizer sobre um determinado assunto, “preceito por preceito”, linha por linha, “um pouco aqui e um pouco ali”.

O que é um preceito? É uma declaração da verdade, uma ordem ou uma orientação para o nosso entendimento e comportamento. Assim, se um texto não traz uma idéia muito clara, outras passagens o explicam. Por exemplo, podemos não entender uma declaração feita por Paulo, mas unida ao que Pedro e Tiago dizem, o assunto se esclarece. Pode haver uma passagem que jamais entenderemos se a lermos sozinha, isolada; mas se a juntarmos a outras passagens sobre o mesmo assunto, ela se tornará clara.

O modo mais seguro de estudar a Bíblia é deixar que ela se explique sozinha.

            Suponha que você esteja junto a um católico romano sincero, a um bom amigo metodista e a um batista fiel. O católico entende a passagem de modo diferente do metodista, que por sua vez, a entende diferente do batista. Agora, qual das três pessoas está certa? Qual delas está vendo a verdade sobre esse texto?
            Pense a respeito. O batista é fiel? O metodista é um bom amigo? O católico é sincero? O que você diria? Todos os três estão lendo a mesma passagem, mas cada um, devido à sua perspectiva moldada pelo seu doutrinamento, vê essa passagem de modo diferente. Portanto, o método que Jesus usou, proposto na própria Bíblia, resolve esse dilema.

Deus jamais quis que a verdade bíblica fosse descoberta pelo estudo de uma única passagem isolada do seu contexto, nem que estudássemos a Bíblia baseados apenas em nossa vivência denominacional. Em vez disso, devemos checar nossas crenças e descobrir o ensinamento claro das Escrituras, ajuntando o que seus vários autores dizem a respeito de um determinado assunto.

Quanto mais passagens colocamos alinhadas sobre um único assunto, mais segura é a interpretação. Existem passagens que, vistas isoladamente, simplesmente não são claras e dificultam a compreensão. Há pessoas que argumentam e especulam a respeito delas, tentando fazer com que os textos digam o que eles querem que digam. Assim é fácil errar. Mas, se usarmos o método que Jesus usou, estaremos seguros.

Alguns, por muito tempo, têm tentado entender a Bíblia por si mesmos, entretanto, não sabem como proceder. Você sente que precisa de ajuda e de um professor em quem possa confiar? Quem seria imparcial? Existem tantas igrejas, tantas crenças, tantas vozes – todas afirmando estarem certas, mas com tantas diferenças, tantas contradições! Então você se retrai e pensa: “Se eu estudar a Bíblia com um de meus amigos católicos, provavelmente me tornarei católico, mas se aprender com um amigo presbiteriano, as evidências apresentadas provavelmente me parecerão igualmente convincentes. E se o meu professor for testemunha de Jeová ou um mórmon? Eles também são convincentes. Sou uma vítima da dúvida! Qual é o orientador que devo escolher? Posso ser mal conduzido, apesar da minha sinceridade em querer achar a verdade?”

Deus jamais quis que a verdade bíblica fosse descoberta pelo estudo de uma única passagem isolada de seu contexto. 

            É simples entender como você se sente. Mas há uma promessa de Jesus que traz tranqüilidade a todos que se sentem assim: “Se alguém decidir fazer a vontade de Deus, descobrirá se o meu ensino vem de Deus ou se falo por mim mesmo.” João 7:17. Aí está uma linda promessa! Se você quiser saber a vontade do Pai e estiver disposto a cumprir essa vontade, você não será enganado. Reconhecerá a verdade e perceberá o erro. Isso não lhe traz confiança? Você pode testar tudo o que ouvir, tudo o que vir e tudo o que ler através desse método e, se fizer isso, não terá como errar.
Existem muitas coisas emocionantes pela frente, e isso não é nenhum exagero, porque a verdade para o final dos tempos é realmente empolgante: “Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na presente verdade.” 1 Pedro 1:12 (RA). Pedro diz “na presente verdade” porque a verdade é para agora. É a verdade que precisamos conhecer se quisermos estar preparados para o que vem adiante e para os nossos dias – dias dos mais importantes em toda a História, quando o tempo está se esgotando e o destino de cada homem, mulher e criança está sendo decidido. Jesus está voltando!

Existe uma verdade ou especial para a mais significativa de todas as horas. Deus não se esqueceu de nós e tem uma mensagem especial. Ela está na Bíblia, em Apocalipse 14: 6 a 12: “Então vi outro anjo, que voava pelo céu e tinha na mão o evangelho eterno para proclamar aos que habitam na terra, a toda nação, tribo, língua e povo” (verso 6).
Essa mensagem é chamada de “o evangelho eterno”, não alguma coisa nova ou estranha, nem algo que o homem tenha inventado. É o mesmo evangelho encontrado por todo o Antigo e Novo Testamentos, mas é dado com um novo senso de urgência para esta época, em particular. É a verdade contemporânea para a era precária em que vivemos e refere-se a questões de vida ou morte. Essa mensagem é tão importante, tão urgente, que deve ser e está sendo levada para todas as nações, línguas e povos ao redor do mundo.

O verso 7 diz: “Ele disse em alta voz: Temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas.” Que mensagem é essa, que vai com grande voz por todo o mundo? Tema a Deus, não tenha pavor dEle, mas O reverencie. Honre, adore, coloque a Deus em primeiro lugar e então, dê glória a Ele. Não a nós mesmos, às nossas realizações, à tecnologia. E por que essa mensagem é tão urgente porque resta pouco tempo. Chegou a hora do julgamento de Deus.

Neste final dos tempos, Deus nos pede para adorar o Criador, Aquele que fez o céu e a terra. Esta geração está fazendo isso? Os estudantes, nos grandes centros de aprendizagem, estão sendo ensinados a adorar a Deus como Criador? Não! Eles aprendem a reverenciar as longas teses do acaso e das transformações.

Quando deu as revelações do Apocalipse ao apóstolo João, o Criador já sabia o que seria necessário hoje. Mas desde o passado, Deus já sabia que esta geração iria negar seu ato criativo. Por isso, Ele os chamou para O adorarem. Alguma coisa pode ser mais apropriada?

Deus tem uma mensagem especial e ela está na Bíblia.

No versículo 8, encontramos a mensagem do segundo anjo: “Caiu Babilônia”! O símbolo de todo culto falso tornou-se, irremediavelmente, corrupto. A seguir, a mensagem do terceiro anjo, que é encontrada nos versículos 9 a 11, é uma advertência solene contra a falsa adoração. É uma das advertências mais sérias encontradas em toda a Escritura.

Essas mensagens, simbolizadas por três anjos voando pelo meio do céu, são o último chamado de Deus à raça humana. Mas quem dará essas mensagens? A que tipo de pessoa Deus confiará mensagens tão importantes, tão vitais, que todo homem, mulher e criança, em toda parte, deverá ouvir? Encontramos uma boa pista no versículo 12: “Aqui está a perseverança dos santos que obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus.”

Os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, evidentemente, pertencem um ao outro. Pode parecer coincidência, mas em Apocalipse 12:17 encontramos quase a mesma mensagem e, sem dúvida alguma, um sinal de identificação. Como saberemos se esse é o povo dos últimos dias e que as mensagens dos três anjos são para o final dos tempos?

O primeiro dos três anjos anuncia que a hora do juízo de Deus é chegada. Desde que Jesus disse que o juízo viria no final dos tempos, isso faz dela uma mensagem atual. Sabemos disso através das mensagens simbolizadas pelos três anjos que se seguem, quase imediatamente, nos versículos 14 a 16, descrevendo o Senhor Jesus descendo dos céus para colher a seara da terra: “Olhei, e diante de mim estava uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, alguém semelhante a um filho de homem. Ele estava com uma coroa de ouro na cabeça e uma foice afiada na mão. Então saiu do santuário um outro anjo, que bradou em alta voz àquele que estava assentado sobre a nuvem: Tome a sua foice e faça a colheita, pois a safra da terra está madura; chegou a hora de colhê-la” (verso 14). Jesus disse que a seara é o fim do mundo e os ceifeiros são os anjos (Mateus 13:38 e 39). A segunda vinda de Cristo, logo após a mensagem do final dos tempos, é o glorioso clímax. Essa é a esperança de cada cristão.

O último chamado de Deus para este planeta rebelde foi e está sendo partilhado com todos!Esta é a hora emocionante em que vivemos, quando os sons da volta de Jesus já estão bem próximos de nós. Tudo o que acontece, seja um incêndio catastrófico, um terremoto, um vulcão em erupção, uma inundação devastadora, ou uma ameaça de guerra, está dizendo uma coisa: Jesus virá em breve!

A maneira como reagiremos a tudo isso depende inteiramente do nosso relacionamento com o Senhor Jesus Cristo. Se O temos rejeitado e recusado, o sacrifício que Ele fez por nós no Calvário se torna vão e Sua volta não será bem-vinda. No entanto, se fizermos dEle nosso Amigo e Salvador, os sons de Sua vinda serão, para nós, a confirmação de que a vida eterna é uma realidade.

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